segunda-feira, 11 de março de 2013

Carne contaminada pode estar transmitindo doenças em Tucuruí

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O FANTÁSTICO desse domingo apresentou a situação precária de matadouros bovinos em municípios de sete Estados brasileiros. O estrago na imagem de alguns políticos dos municípios citados está garantido, pois, quando quer a Globo, matérias como essa têm profundo alcance na sociedade, sobretudo, porque vira o assunto da semana.

Em Tucuruí, que não foi citado na matéria [o Pará não constou na relação], as denúncias contra o matadouro municipal têm relativa eficácia. Até que dure a perplexidade dos consumidores com as notícias da internet (TV's e rádios locais nada falam), algumas melhorias são implementadas naquele equipamento público, mas, tão logo se muda a ladainha, a precariedade volta imperar no local.

Há pouco tempo, quando a vereança me impunha obrigações de fiscalizar, dentre outros, o matadouro municipal, minhas narinas e olhos puderam constatar o tamanho do descaso com a saúde pública e alimentar das pessoas nessa Cidade. Na Câmara só fui ouvido pela minoria vermelha e quando a representante do MPE/PA resolveu constatar a cor e o cheiro do descaso, limitou-se em recomentar melhorias.

Está mais do que na hora de Tucuruí ter um matadouro com instalações adequadas que garantam o abate, processamento, armazenamento e transporte de carnes de origem animal. Também é preciso pôr fim à poluição do Lago da UHE - hoje, grande parte dos dejetos animais são lançados à natureza sem o mínimo de controle ambiental.

Não consumir carne bovina cuja origem seja o abatedouro tucuruiense pode ser uma saída, mas é preciso engrossar a fileira dos que não desistem de lutar contra o descaso do poder público. É preciso cobrar respostas concretas do prefeito de Tucuruí. Chega de ficar refém!

Segue a imagem que ilustra as principais doenças que a carne contaminada pode transmitir aos consumidores.

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